sábado, 24 de outubro de 2009

JEJUM POR GOVERNADOR VALADARES

Queridos, graça e paz em Cristo Jesus,
Estou relembrando aos amados que, no PRÓXIMO DIA 10/OUT (SAB), iniciaremos um período de jejum de 21 dias, para o que conclamamos todos os irmãos que já foram lavados e remidos no sangue de JESUS CRISTO nosso Senhor e Salvador. Nossa agenda será:

1. PERÍODO DE JEJUM _ vinte e um dias de jejum,a partir de 10Out09, findando-se no dia 30 Out09 _ VAMOS LEVAR GOV. VALADARES PARA DENTRO DO SANTO DOS SANTOS (Senhor, perdoa o nosso pecado e sara a nossa terra). Às 22:00 horas, dia 30Out09 (Sex) teremos a reunião de oração no monte do B: São Tarcízio (em frente ao Tiro de Guerra) será o DIA DO CONSERTO, vamos ter a oportunidade de reconciliar com o nosso irmão;



2. CEIA DA UNIDADE _ no dia 31Out09, celebraremos a CEIA DA UNIDADE, que acontecerá na IGREJA BATISTA DO CALVÁRIO, R: Vereador João Henrique Dornelas (próximo à Escola Israel Pinheiro), às 19:30 horas. Todos comeremos da mesma mesa (Oh, como é bom e agradável viverem unidos os irmãos ... Ali ordena o SENHOR a sua benção e a vida para sempre. Salmo 133).

PARTICIPE, DIVULGUE E INTERCEDA.

"Se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" Salmo 127: 1

ORAÇÃO POR GOVERNADOR VALADARES

Senhores(as),

Do dia 10 ao dia 31 de outubro a cidade de Governador Valadares está sendo convocada para um período de oração e jejum (levar GV para o Santo dos Santos - lugar de confissão de pecados e de clamor!).

Vamos orar com base em dois textos da Bíblia: Jeremias 29.7: "Busque a paz da cidade para onde eu vos enviei e ORE por ela ao Senhor porque na sua paz vós tereis PAZ" e 2 Crônicas 7.14: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e SARAREI a sua terra."

O nosso entendimento e fé é que é o Senhor quem dá vitória ao rei. Ele não dorme, nem cochila, Ele é quem guarda a cidade e faz vir o SHALON.

Governador Valadares é reconhecida como uma cidade cristã e isso precisa fazer diferença.

Já foram mobilizados diretamente em torno de 300 líderes na cidade (ouviram o convite e as fundamentações). Não se trata apenas de um perído de jejum e oração, mas de um projeto maior de transformação que inclui:

1. Unidade (reúne o Exército de Deus na Cidade. Santa convocação);
2. Sacerdócio (vamos levar GV para o Santo dos Santos com coração quebrantado. Nós somos responsáveis pela cidade. Ez 3.18; Is 62.6,7);
3. Rei (a cidade é nossa. Vamos defendê-la. Sal e Luz);
4. Serviço (tive fome e me deste de comer, sede e me deste de beber ... Vamos cuidar do rebanho: da cidade! Um dos focos crianças e adolescentes);

Se você desejar mais informações, estou no QAP. Participe: divulgue para sua liderança.

Obrigado,

Cícero, Cel

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Tudo para Jesus!

Por Revista Impacto

John Walker (25/07/1922 – 29/01/2007)


No dia 29 de janeiro de 2007, de forma súbita e inesperada, John Walker, 84 anos, partiu para estar com o Senhor, a quem serviu com muita paixão e intensidade durante quase 60 anos. Deixou sua esposa, Ruth, 89 anos, seis filhos, 20 netos e 5 bisnetos (e mais uma bisneta a caminho!).


John Walker não era uma pessoa comum. Era impossível enquadrá-lo em qualquer padrão conhecido, tentar rotulá-lo ou prever suas atitudes ou reações. Em muitas ocasiões, afirmou que tinha somente um propósito na vida: servir ao Senhor Jesus e cumprir integralmente o seu chamado nesta Terra.


Uma parte central do seu chamado e da sua paixão era retornar, na prática, à vida simples e poderosa dos discípulos primitivos de Jesus, despojando-se de doutrinas e institucionalismos humanos e redescobrindo a essência do evangelho da graça.


A marca do inconformismo e da busca intensa pela verdade marcou sua vida desde o nascimento. Apesar de ter nascido numa família de classe média nos Estados Unidos, desde cedo se sentia muito mal ao ver pobreza e necessidade lado a lado com riqueza e desperdício.


Sua conversão se deu através de um outro profeta inconformado do século XVII, na Inglaterra, George Fox. Pouco depois, a visão da igreja primitiva em Atos 2.42 o fez buscar algo que não via nas igrejas ao seu redor.


Um dos focos mais importantes da sua vida e ao qual dedicou grande parte do seu tempo e energia foi a sua família. Foi principalmente por causa do desejo de criar seus seis filhos num ambiente onde não seriam sugados pelo materialismo e acomodação da sociedade norte-americana que decidiu vir para o Brasil em 1964. Foi em conjunto com seus filhos que seu ministério alcançou maior produtividade e alcance.


Durante os quase 43 anos que viveu no Brasil, deixou uma marca profunda, não só na família imediata, mas também em incontáveis outras pessoas, através do ministério de literatura, de seminários e do convívio pessoal em Rubiataba, no interior de Goiás, e em Jundiaí, SP (perto de vinte anos em cada local).


Seu grande anseio era praticar o que vira com tanta clareza na Palavra, a verdadeira comunhão com Jesus e uns com os outros, e contribuir para a plena manifestação de Jesus no meio da sua igreja, em preparação para a Segunda Vinda do Senhor.


Mesmo nos últimos anos, apesar de várias lutas, frustrações e da impossibilidade de levar mais adiante sua missão, sua paixão e interesse na causa de Deus não diminuíram. Jamais quis “aposentar-se” nem se acomodar àquilo que já alcançara pela graça de Deus.


No início de 2005, no meio de um processo muito doloroso de angústia e isolamento, Deus enviou-lhe, de forma clara e soberana, um pastor de uma das comunidades locais (José Carlos Marion do CCC – Centro Comunitário Cristão) para oferecer-lhe o apoio, consolo e compreensão do Corpo de Cristo. Este processo de vinculação e aceitação consumou-se em 14 de janeiro de 2007, num culto em que John e Ruth foram oficialmente recebidos como parte daquela congregação.


No dia 29 de janeiro, durante as duas horas anteriores à sua morte, três dos seus filhos e dois pastores do CCC estiveram com ele em comunhão e oração, ocasião em que puderam ouvir suas últimas palavras. Havia planos para que John pudesse passar aos líderes em formação algo do seu encargo espiritual; ele, entretanto, sentindo o efeito das muitas lutas e angústias dos últimos anos, manifestou seu desejo de ir para junto do Senhor.


Dentro de meia hora, após o final dessa reunião, ele partiu, assim como havia pedido ao Senhor, rapidamente e sem necessidade de passar por qualquer processo de internação ou sofrimento. Não ficou dúvida alguma de que o Mestre a quem entregara todos os seus caminhos e a quem servira com todas as suas forças ouvira seu clamor e o tomara para junto de si.





Algumas características marcantes de sua vida e testemunho:





· Durante os 43 anos em que viveu no Brasil, embora sentisse momentos de grande saudade de seu país de origem, de sua língua e cultura, não voltou uma vez sequer para lá;


· Viveu um estilo de vida próprio, baseado em princípios de simplicidade (casa, móveis, roupas, carro, alimentação – sempre o mais simples e o menos dispendioso possível) e mordomia (gerenciamento de tempo e dinheiro para evitar desperdício e luxo desnecessários);


· Embora nunca tivesse muito dinheiro, o que tinha sempre era compartilhado com famílias necessitadas, viúvas e órfãos; além disso, sempre havia órfãos ou pessoas sem apoio familiar morando em sua casa;


· Manteve uma posição de fé em relação à saúde de sua família ao longo dos anos; durante todos os anos da criação dos filhos, nunca precisou recorrer a tratamentos médicos;


· Desde os primeiros anos do casamento, por iniciativa de sua esposa Ruth, instituiu o culto doméstico diário, que continuou até o final de sua vida: leitura da Bíblia toda em seqüência, de capa a capa, e oração;


· Envolvia-se profundamente com pessoas individuais, sentindo seus dramas e procurando ajudar com tudo que podia – indiferentemente de quem eram ou do potencial social ou espiritual que representavam.





Fatos Mais Importantes de Sua Vida:





· Nasceu em 25 de julho de 1922 em São Francisco, Califórnia, EUA.


· Converteu-se em fevereiro de 1947, através da leitura dos diários de George Fox, fundador do movimento conhecido como Quakers, na Inglaterra, no século XVII.


· Casou-se em 2 de agosto de 1947, com Ruth A. Walker, em uma cerimônia simples (dos Quakers), na qual trocaram votos matrimoniais.


· Em janeiro de 1953, batizou-se nas águas, junto com Ruth, em uma igreja Assembléia de Deus.


· Recebeu o Espírito Santo em fevereiro de 1953, na Assembléia de Deus em Santa Cruz, Califórnia.


· Em 1956, vendeu sua chácara em Bloomington e mudou-se para Los Angeles para trabalhar, por 5 anos, no ministério Herald of His Coming (“O Arauto da Sua Vinda”), com os fundadores W. C. Moore e sua esposa Sarah.


· Em 1959, leu um artigo sobre a região do planalto central brasileiro onde seria construída uma nova capital, Brasília. Despertou-se nele o espírito pioneiro de seus ancestrais, o que o fez tomar a decisão de mudar-se com sua família para o Brasil.


· Veio com toda a família para o Brasil em 4 de fevereiro de 1964, e morou em Lagoa Santa, Minas Gerais, por 4 anos.


· Em janeiro de 1968, mudou-se para Rubiataba, Goiás. Desde o princípio, sua visão havia sido estabelecer-se na região central do Brasil.


· No início dos anos 70, iniciou, com a ajuda dos filhos, um ministério de literatura duplicando, num mimeógrafo a álcool, estudos bíblicos sobre lei e graça no capítulo 3 de Gálatas. Depois, utilizando um mimeógrafo a tinta e posteriormente uma pequena impressora off-set, vieram os livretos “A Igreja Verdadeira e a Igreja Falsa” (10/72), “O Segredo da Igreja Gloriosa”(10/73), “Paternidade” (9/75), o impactante “A Patrola de Deus” (2/76), de Bob Mumford, e “Procuram-se Sacerdotes” (3/76), de Derek Prince.


· A partir de 1979, junto com seus filhos Harold e Christopher, realizou seminários da Palavra, com duração média de 15 dias, em Rubiataba, GO, com participação de cerca de 50 pessoas de toda parte do Brasil, duas vezes por ano, até 1982.


· Baseadas nas palestras que ministrou nestes seminários e também em séries de estudos bíblicos na igreja em Rubiataba, várias séries de livretos e apostilas foram elaboradas: “A Restauração da Palavra”, “O Espírito da Palavra no Evangelho de Lucas”, “Visão Profética”, “Visão Panorâmica da Bíblia”, “Um Estudo Microscópico de Efésios”, “As Sete Alianças” e “As Nove Divisões da Bíblia”. Posteriormente, com a ajuda de Elenir Eller Cordeiro e Harold Walker, foram publicados os livros “Sete Princípios para a Formação da Família Cristã”, “A Igreja do Século XX – a História que não foi Contada” e “Minha Jornada Espiritual” (uma pequena autobiografia que ressalta os principais eventos espirituais de sua vida).


· Mudou-se para Jundiaí, SP, em 1986, acompanhado por Harold e família.


· Em 1987, surgiu a Escola Cristã de Jundiaí, inspirada no curso “Sete Princípios para Formação da Família Cristã”, ministrado para casais da comunidade. É uma escola de ensino pré-escolar e fundamental, baseado em princípios cristãos de formação de caráter, que existe até hoje.


· Em 1994, voltou a morar em Rubiataba, GO, por um ano e meio.


· Em 30 de outubro de 1995, mudou-se novamente para Jundiaí, SP.


· No último dia de 1998, foi convidado por José Carlos Marion e Paulo Manzini, pastores da comunidade CCC em Jundiaí, para ministrar a Palavra, todos os domingos, sobre Romanos 7 e 8, por quase um semestre.


· De 1999 a 2003, ministrou a Palavra em vários seminários na região de Campinas, SP, e num centro da Palavra em Monte Mor, pequena cidade do interior de SP.


· Em 14 de janeiro de 2007, ele e sua esposa Ruth receberam a destra da comunhão e foram abençoados pela congregação CCC, através dos pastores José Carlos Marion e Paulo Manzini.











Resumo de suas palavras no culto de 14 de janeiro de 2007, no CCC, Jundiaí, SP:





“Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos” (2 Co 1.8,9).





Essa “sentença de morte” que Paulo menciona na passagem acima é o meu testemunho. Embora eu tenha perdido quase tudo nesses últimos anos, duas coisas ainda permanecem bem fortes em minha vida.


A primeira é o peso (encargo, tristeza) de Deus pelo mundo. Tenho sentido esse peso desde menino; ele nunca me deixou, aonde quer que eu vá, todos os dias da minha vida. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito...” (Jo 3.16).


A segunda é a convicção de que relacionamento é o principal fator no plano de Deus para o homem. O relacionamento entre o Pai e o Filho é a terceira pessoa da Trindade que se chama o Espírito Santo, o Espírito da verdade, o Consolador. Devemos entender que é de suma importância cultivar intimidade com essa terceira Pessoa que está conosco e em nós. Por meio desse relacionamento, obteremos amizade com Deus, unidade e amor com nossos irmãos e irmãs no Corpo de Cristo e, assim, revelaremos Cristo ao mundo, pelo qual Deus deu tudo, seu próprio Filho.








Alguns depoimentos de pessoas que o conheciam:





Cremos que a chama que o Senhor acendeu no coração de John Walker está hoje queimando em muitos corações. Ele influenciou milhares de milhares, e só Deus sabe até onde chegou o grito do seu coração de ver a igreja verdadeira sem mancha ou coisa semelhante se levantar. Apesar do pouco contato pessoal, ele e seus filhos foram usados para também acender esta chama em mim, e ela está queimando cada vez mais.


Ralf Fels- Rio de Janeiro/RJ.




...o melhor de tudo é ter nascido para conhecer alguém e conviver com ele que amou tanto que fez o seu maior sacrifício em vida! Deixou a sua vida em busca de um grande e expressivo amor pelo Senhor. Distribuiu, assim, a vida de Cristo a todos que o viram e ouviram, através de um estudo, de um toque, de palavras de sabedoria e vida, longe ou perto; foram abertos os olhos e desvendados muitos mistérios. Assim foi comigo e com todos que passaram por ele, e muito mais ainda será desvendado através do testemunho de vida que ficou! Deus mudou a minha história com ELE (Cristo), através da vida DELE que habitava no meu irmão João!


Vânia – Palmas/TO




É por causa da vida que John Walker teve com Deus que eu e muitos outros ficamos com o nosso coração ardendo pela igreja, sua restauração e o levantar de um povo que manifeste Jesus.


Raquel – Botucatu/SP





Um grande homem nos visitou. E, como quase sempre, não gozou da compreensão devida à sua convicção, profunda e honesta, sobre as questões fundamentais da nossa existência. Mas certamente Deus o honrou e recebeu no seu seio. Desde cedo se posicionou com coragem, incomodando o status quo (as pessoas não gostam de ser incomodadas). Nas suas próprias palavras: “Será que nós, um dia, compreenderemos perfeitamente o que significa comunhão do ponto de vista de Deus?”.


Sérgio Ramirez – Santa Bárbara D’Oeste/SP





Fico muito triste ao ouvir a notícia de que nosso irmão John Walker não está mais conosco, o qual, pelo reino de seu Mestre, serviu fielmente ao longo de toda sua vida. O irmão John é, de fato, como Davi que, "tendo servido à sua própria geração conforme o desígnio de Deus, adormeceu" (At 13.36).


Christian Chen – Nova York/EUA





Embora não o tenha conhecido muito bem, as marcas da intensa fé de John Walker estão gravadas em meu coração e me ajudaram a construir as bases daquilo que creio. Sei que sua insatisfação com o sistema e sua busca pelos valores do Reino ecoarão em muitas vidas e por incontáveis anos.


Pr Mateus F. de Campos – Americana/SP







Revista Impacto

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

UMA IGREJA GLORIOSA- COMO?

por Eliza Walker

"...para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito" (Ef 5.27).

Uma geração terá o privilégio de testemunhar a manifestação plena dessa igreja e, como conseqüência, presenciará a volta de Jesus para sua Noiva!

Imagine só! Este será o maior acontecimento de toda a história: a volta de Cristo. Um dia, em meio às atividades rotineiras "normais", sentiremos algo forte, palpitações talvez; a sensação de ser um dia diferente dos demais. Todo o universo estremecerá, a natureza estará mais agitada, os astros sem lugar no céu; um fenômeno aparentemente natural - um relâmpago cortando o céu de uma extremidade à outra - revelará o momento mais esperado pelo povo de Deus: a volta do Rei!

Podemos ter várias interpretações escatológicas desse momento ou dos anos que o antecedem, mas uma coisa está muito clara na Bíblia: Jesus virá para uma igreja santa. Pode parecer uma afirmação simples ou óbvia, mas, para a maior parte das pessoas (e até dos cristãos), soa mais como utopia. Você consegue visualizar um povo santo em pleno século 21? Com tantas ofertas de Satanás, os avanços do pecado têm-se revelado desastrosos. Contudo, assim como a volta de Jesus é uma verdade inexorável, o levantamento dessa igreja santa igualmente o é. Vai acontecer; já está determinado.

Sempre me pergunto: como? De que forma Deus executará essa tarefa aparentemente impossível?

A Chave é o Amor - de Quem?

Em primeiro lugar, devemos pensar sobre o significado de ser santo. Santidade implica no cumprimento de todos os mandamentos deixados por Deus. E Jesus resume os mandamentos em dois: amar a Deus de todo coração e ao próximo como a si mesmo. Esses dois mandamentos sustentam a lei e os profetas (Mt 22.34-38).

Concluímos, portanto, que ser santo é amar a Deus, pois o amor ao próximo surge como conseqüência. Quando perguntaram a Agostinho qual seria o segredo da vida cristã, ele respondeu: "Ama a Deus e faze o que quiseres".

Podemos pensar, então, que a chave para levantar uma geração forte, sem pecado, é o amor por Deus, certo? Errado! Existe um triste fato intrínseco a nós, homens, que torna impossível que isso aconteça: não conseguimos amar a Deus. Somos obcecados por outro amor, pela paixão por nós mesmos; não temos olhos para outra pessoa.

Já que nos conhece por completo, Deus não deposita esperanças em nosso amor por ele. Isso não significa, porém, que nunca se levantará uma igreja santa. A verdade é que a chave é o amor de Deus por nós e não o nosso por ele. Eis a diferença.

Liberdade de Escolha - e Conseqüências

A Bíblia está repleta de demonstrações desse amor, mas a passagem que mais me tem chamado a atenção, nestes dias, é a parábola do filho pródigo (Lc 15.11-32). Jesus conta a história de um pai que tinha dois filhos. Certo dia, o mais novo pede ao pai a sua parte da herança. Foi uma atitude tão mesquinha que beirava a crueldade, pois pedir ao pai a sua parte da herança é o mesmo que lhe declarar que já morreu; um comportamento de total independência.

O pai não hesita nem pergunta, simplesmente dá ao filho o que lhe foi pedido, e este - como bem sabemos - parte para longe e gasta os seus bens vivendo dissolutamente. A atitude do pai é surpreendente. Qualquer um de nós se sentiria ofendido e relutaria em dar a metade dos bens a um filho desmiolado. E ainda que não fosse por dó de perder as posses, seria por superproteção a um filho ainda despreparado para a vida. Esse pai da parábola, porém, não fez nada disso. Não tentou segurar seu patrimônio nem superproteger o filho...

Isso me lembra muito a atitude de Deus no Éden.

Quando criou o homem, Deus lhe deu uma escolha. Ele bem que poderia ter poupado a humanidade dessa escolha, mas não o fez. Não protegeu Adão (ou nenhum de nós) de tomar o caminho errado. Por outro lado, assim como o pai do filho pródigo, Deus sofreu junto com o homem o resultado da escolha errada. Metade dos bens daquele pai foi desperdiçada; para Deus, pior do que um patrimônio jogado fora foi ver o homem que criou com a finalidade de formar sua Noiva, sua cara-metade, parte de si mesmo, afastar-se para longe. Não existe superproteção nem falta de liberdade; o fato real é que o mesmo Deus que concede a liberdade arca com o prejuízo depois.

A Motivação para Voltar

Na seqüência da parábola, depois de partir para longe e desperdiçar seus bens, aquele filho sente a necessidade chegar. E a fome vem de tal forma que ele cai em si: "até um dos empregados de meu pai tem fartura de pão...". Finalmente, o filho resolve voltar e humilhar-se, disposto a reconhecer seu erro diante do pai e a submeter-se às conseqüências.

Veja como até o voltar do filho pródigo não atende às exigências do juízo humano. Aos nossos olhos, o caminho de volta deve ser motivado pela saudade e pelo amor de quem errou, pelo arrependimento dos erros cometidos, pela percepção do mal causado ao ofendido. Aí, sim, a pessoa pode ser digna de nosso perdão. Contudo, o pródigo não caiu em si por causa de seus erros - novamente, trata-se de uma atitude é egoísta, pois a fome bateu, ele estava numa fria, no fundo do poço, e não lhe restou outra saída. Ele não voltou por estar cheio de boas intenções ou com saudade do pai, mas por ser um tremendo cara-de-pau!

Eis um perfeito retrato de todos nós. Nossas motivações são sempre egoístas. Caminhamos em direção a Deus como esse filho "arrependido" somente quando não nos resta outra opção viável. Usamos até a expressão: "Agora é só por Deus mesmo...".

Deus sabe que somos assim. Não espera de nós mais do que isso. O amor de Deus não tem "dignidade" (é humilhante para Deus amar-nos dessa forma).

Um dos últimos diálogos entre Jesus e Pedro (Jo 21.15-17), no original, ficaria assim:

- Simão, você me ama mais do que esses outros me amam?

- Sim, Senhor, você sabe que eu gosto de você.

- Simão, você me ama?

- Sim, Senhor, você sabe que eu gosto de você.

- Simão, você gosta de mim?

- Senhor, você sabe de tudo, sabe que eu gosto de você.

Não amamos o Senhor com o amor que ele merece. Mas, "se somos sinceros o suficiente para admitir nosso amor imperfeito, Deus é poderoso o suficiente para tornar nosso amor imperfeito em amor perfeito para ele" (Mateus Ferraz).

Deus não espera que caminhemos em direção a ele, desejando a sua pessoa, sentindo saudade dele, não querendo suas mãos e sim sua face - pois não temos tal capacidade. Toda imaginação do coração humano é CONTINUAMENTE má! Não é sem razão que o filho mais velho resmunga, pois o cara-de-pau do irmão não merecia uma segunda chance. Nenhum de nós merecia, mas o amor de Deus é ilógico, um amor que não depende de ser correspondido, não depende de nada.

O Amor que Gera Amor

O pai confia tanto no amor que abre mão do controle. O amor assume riscos e, sem pensar duas vezes, ouvir as justificativas nem se garantir de nada, o pai recebe o filho de volta - com honra. Que loucura! Um amor que chega a ser insano. O escândalo do amor de Deus não pode ser entendido pela mente racional; só pode ser recebido em nosso espírito.

O filho está de volta. Tudo o que antes lhe pertencia por direito agora lhe é entregue, não mais por direito, mas por graça. Por essa, ele não esperava... É constrangedor estar diante de tamanha graça. E esse retorno inclui também a morte de um animal: "...e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos". Sangue é derramado.

O filho mais velho, aborrecido com a festa dada ao irmão dissoluto, nunca conheceu a vergonha de estar perdido, mas também nunca desfrutou do sangue da redenção: "Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos". A porta de entrada da graça é o sangue. Não se pode conhecer a graça sem antes reconhecer a profundidade da iniqüidade.

Um amor como esse gera uma resposta, pois, ao encontrar o perdão incondicional, não tem como não levar uma vida de santidade. É impossível imaginar aquele filho partindo de novo, mesmo sendo totalmente livre para fazê-lo. Ele conheceu o pai (uma pessoa apaixonante), e o foco de seus olhos deixou de estar em si mesmo ou nos bens do pai. Aquela imagem (seu pai de braços abertos) jamais lhe sairá da mente! Agora, sim, ele conhece o pai.

Saindo da parábola e voltando à vida real, uma mulher foi pega em adultério (Jo 8.4). Uma vergonha! Levaram-na até Jesus, e sabemos bem o que ele disse aos acusadores. Todos ficaram constrangidos. Entretanto, o que mais me chama atenção é o que Jesus disse à mulher: "Vai, e não peques mais" (v.11). Como assim? Será que Jesus não conhecia suficientemente a natureza humana para entender a tendência natural daquela pobre mulher? Sim, ele conhecia - mas também conhecia a natureza do amor incondicional de Deus. Ele conhecia a força do perdão como fonte de uma vida santa. Aquela mulher estava de volta à casa do Pai; fora aceita por ele.

Deus sabe que, longe dele, no pecado, não há alegria; sabe também o que sofremos na ilusão do prazer. Por isso a única coisa que ele quer de nós é que recebamos o seu amor - sem cobranças, sem condições...

Que liberdade constrangedora! É esse evangelho que nos transforma, é esse Deus que devemos conhecer todos os dias... E isso é a vida eterna!

Uma igreja que não tem relacionamento com o Pai é como o filho mais velho, cheia de esforço e justiça própria - e pobre apesar de estar em meio à tanta fartura. No fim, ficamos ressentidos, vendo a "diversão" do mundo, e não nos tornamos ponte para o amor de Deus. Com isso, o mundo agoniza: por não conhecer esse amor que traz salvação e santidade.

Precisamos libertar-nos das amarras do legalismo. "Quem me ama guarda os meus mandamentos", mas Deus não nos ama por sermos bonzinhos ou guardarmos seus mandamentos. Ele nos ama INCONDICIONALMENTE. Quando encontramos esse amor, inevitavelmente o amaremos também, o que nos levará a guardar seus mandamentos. Viveremos em santidade, sem dúvida, pois a fonte será o amor de Deus por nós.

Há quanto tempo você não ouve as boas novas do amor de Deus por você? Faz mais de 24 horas? E como você está sobrevivendo? O justo vive pela fé, e a fé vem pelo ouvir. Não há um mês nem há dez anos - preciso ouvir hoje o meu Pai dizendo-me que me ama do jeito que sou (que escândalo), pois só assim poderei amá-lo também e ter uma vida livre do pecado.

Matéria da Revista Impacto.

http://pastoresdevilakennedy.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CONVITE

Eliza Walker e Eliana Walker no RIO DE JANEIRO
Do CPP (Curso de Preparação Profética), Monte Mor-SP para o povo de Deus no Rio de Janeiro.
Venha estar conosco nos dias 23, 24 e 25 de outubro. Você líder, você jovem, você Corpo de Cristo, independente de sua denominação, linha teológica, posição ministerial, classe social ou nível de escolaridade.
Local: Lugar de Reunião da Comunidade Evangélica Ministério Somos Um. Estrada Sargento Miguel Filho, 199 – CETIVA – Vila Kennedy – Bangu – RJ.

Programação:
• Dia 23/10 (sexta-feira) às 19:30 h. abertura- Para todos.
• Dia 24/10 (sábado) às 09:00 h. – para LÍDERES.
às 18:00 h. – para JOVENS.
• Dia 25/10 (domingo) às 09:00 e 19:00 h. para TODOS – entrada franca. (VAGAS LIMITADAS).

INSCRIÇÕES pelo site: WWW.ministériosomosum.com.br, e-mail: encontrosomosum@gmail.com
Fone: (21) 3423-39-37 (21) 7604-0013 (21) 8800-6484